domingo, 4 de outubro de 2009

Demência

Uma revisão científica que reúne estudos do Brasil, Cuba, Uruguai, Venezuela, Chile e Peru -com dados de mais de 30 mil pacientes- sugere que a demência acomete pacientes latino-americanos mais precocemente do que europeus.
O estudo foi realizado por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e publicado em agosto na revista "International Psychogeriatrics".
A prevalência da doença em pessoas entre os 65 e os 69 anos de idade -faixa etária mais jovem avaliada- é cerca de duas vezes maior na América Latina, de acordo com o trabalho. Entre as mulheres, 2,65% têm demência neste continente, contra 1% das europeias. Entre os homens, são 2,27% contra 1,6%. "A frequência de demência encontrada é semelhante como um todo. Mas, quando olhamos faixa etária, a frequência entre os idosos mais jovens é significativamente mais alta", afirma o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas de Gerais e um dos autores do estudo.
"Isso é muito significativo, porque estamos dentro da média de expectativa de vida da população, que gira em torno dos 72 anos", afirma Ricardo Nitrini, professor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP e outro autor da pesquisa.

Fonte: Folha Online

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