quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O sonho de Ícaro e Otto

O ateniense Ícaro e o inventor alemão Otto Lilienthal (1848-1896) tinham algo em comum. A mitologia grega conta que Ícaro usou as asas projetadas por seu pai, Dédalo, aprendeu a voar e, empolgado, aproximou-se demais do Sol. A asa, feita de penas untadas com cera, derreteu no ar, e Ícaro morreu afogado. Otto também se atreveu a voar. Em 1891, ele construiu uma asa-delta motorizada, com a qual se tornou a primeira pessoa a fazer um voo planado controlado. Durante cinco anos, realizou mais de 2 mil testes, até que a asa de um de seus aparelhos se rompeu a 17 metros do chão. Otto quebrou a espinha e morreu no dia seguinte, dizendo para a família: “Sacrifícios precisam ser feitos!”. Otto não foi o primeiro nem o último pioneiro que morreu tentando desenvolver a aeronáutica, mas seu sacrifício foi um dos mais valiosos para a história da aviação. Suas invenções foram produzidas em uma época de grande efervescência, iniciada poucas décadas antes pelo cientista britânico George Cayley (1773-1857), o fundador da ciência da aerodinâmica.

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