quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Rosa Parks

Tudo começou em Montgomery, no Alabama. Nos anos 50, o sul dos Estados Unidos não era nada agradável para uma senhora negra de 42 anos. Muitos estados ainda viviam sob segregação racial legalizada, que incluía destinar os assentos traseiros dos ônibus aos negros e os dianteiros aos brancos. Se faltassem lugares, os negros tinham que ir em pé, na parte de trás. No dia 1o de dezembro de 1955, a costureira Rosa Parks saiu do trabalho numa loja de departamentos e sentou no primeiro banco para “pessoas de cor”, no meio do ônibus.
Três paradas depois, o veículo encheu e faltou lugar para um homem branco. O motorista ordenou que quatro passageiros negros cedessem seus lugares, mas Rosa continuou sentada. Em vez de ir para casa, ela foi para a prisão. Acabou sendo considerada culpada, pagou fiança e, dias depois, perdeu o emprego. O caso foi o estopim para que, sob a liderança de Martin Luther King Jr. (até então um desconhecido pastor local), a comunidade negra de Montgomery decidisse boicotar os ônibus. O caso repercutiu em todo o país e, em 21 de dezembro de 1956, a Suprema Corte declarou inconstitucionais as leis racistas do Alabama.

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