Mostra de Moda Caipira homenageia Tonico e Tinoco

O Programa Raízes Brasileiras, da Rádio UEM FM, promove a 2ª Mostra de Moda Caipira, no dia 19 de setembro, a partir das 10 horas, no Restaurante Universitário da UEM. O local de realização foi trocado em razão da dimensão que o evento tomou. A partir desta edição, será prestada uma homenagem a um grande nome da música caipira. Desta vez, a homenagem especial será a Tonico e Tinoco. Os grupos e orquestras participantes apresentarão músicas dessa dupla. Além disso, o reitor Décio Sperandio entregará uma placa ao Tinoco, homenageando a ele e a seu irmão Tonico (falecido em agosto de 1994) pela sua atuação na música de raízes. Nos dizeres, são salientados seu carinho e respeito pela cultura brasileira, a essência pura do melhor que a música caipira pode produzir e os mais de 150 milhões de discos vendidos.
A abertura da Mostra contará com a dupla Paulo Santana e Vinícius Rosa. Também vão se apresentar o Grupo Som da Viola, de Paranavaí, com regência de Arnaldo dos Santos; a Orquestra Municipal Raiz Sertaneja, de Marialva, com regência de Antonio Pato; o Grupo Chora Viola, de Ângulo e que foi o campeão do 3º Intercâmbio Cultural entre Cooperativas, com regência de Jean Michel; e a Orquestra Municipal Eu, a Viola e Deus, de Santa Fé, com regência de Gildo Favato.
Segundo o coordenador do evento, Ricardo Viana, o objetivo da Mostra é disponibilizar espaço para que os artistas da região se apresentem aos admiradores da música caipira. O evento será no estilo de programa de auditório e apresentado por Nilson Fidélis. Se as condições técnicas permitirem, a programação será transmitida ao vivo. Caso contrário, será gravada e irradiada em outro horário. A expectativa é que cerca de 500 pessoas compareçam ao Restaurante Universitário nesse dia.
Jean Michel explica que, para eles, é uma honra poder homenagear a Tonico e Tinoco, ícones da música sertaneja. Destaca que a Mostra é importante para os músicos e grupos da região, pois permite a divulgação de seus trabalhos e dá visibilidade. Diz que a música sertaneja está abrindo caminho entre os jovens, resgatando valores. Comenta que o Grupo Chora Viola, criado há três anos, por exemplo, reúne pessoas com idades que variam de 12 a 72 anos.