quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para que não esqueçamos jamais

Hoje faz 37 anos que o professor, diretor de teatro, poeta, cantor, compositor, músico e ativista político chileno, Victor Jara, foi covardemente assassinado pela ditadura militar do monstro Augusto Pinochet no Chile. Jara foi torturado e teve as mãos cortadas como castigo por fazer um trabalho de conscientização com os menos favorecidos. Depois abandonaram o seu corpo em uma favela de Santiago.

1 comentários:

josé roberto balestra 16 de setembro de 2010 às 11:41  

Meus amigos Santiago/Malu, o duro diante dum “desaniversário” de desafortunada data dessa, é pensar que esse execrável regime de governo, a ditadura, que tantos abomináveis adjetivos traz em cada um de seus signos - como adiante demonstro -, ainda tenha simpatizantes mundo afora, sempre fundado sobre povo pobre, de riquezas, desletrado.

D, de despotismo
I, de ignóbil
T, de tirano
A, de agressivo
D, de dominador
U, de ursada
R, de repugnância, e
A, de abjeta...

Porém agora mais grave, porque está acontecendo com roupagem nova, muito mais perigosa que os confrontos diretos; as ditaduras atuais se servem de todas as formas de silêncio para prejudicar os que lhes incomodam de alguma forma, ou que deles discordem.

¿Quantos “Victor Jara” não estão fazendo falta hoje (e o farão ainda por séculos) para a história dos países, hem? A prova maior disso, no meu entendimento, Santiago, hoje está se refletindo na violência geral nesse mundo dito moderno, nas fugas da juventude pelas drogas, na educação formal engessada, onde o pensamento e a criatividade se obriga a ceder aos arcaicos métodos, nas instituições viciadas (que alguns interessados insistem em dizer que está tudo bem), no politiquismo, enfim, na falta de progresso de nossos povos.

Tenho dado minha pequena e discreta parte nessa luta, meu amigo, seja divulgando um pouco do que entendo por arte e cultura, seja atuando com dignidade em meu ofício, sem participar de qualquer tipo de corrente ou organogramas, seja vivendo para minha família, que muito amo. Tenho idade mais que suficiente pra não me deixar enredar por qualquer forma de paixão por poderes, sejam eles quais forem, são todos tão definitivos quanto uma gota de chuva e chão seco. abs

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