domingo, 13 de março de 2011

O Rei e eu

Eu tinha 15 anos quando fui apresentado a ele. Desde então (e lá se vão muitos anos), nunca mais saiu da minha vida. Esteve sempre presente, nos bons e nos maus momentos. Estou me referindo ao Rei, também conhecido por Roberto Carlos. Nem a esquerda raivosa e sectária,  a qual eu pertencia na década de 70, e que o achava alienado e a serviço dos milicos, me convenceu de que ele não era “o cara”. No ano passado, eu tive o prazer de visitar a sua terra natal, conversar com alguns dos seus amigos de infância e visitar a casa onde ele nasceu e o local onde sofreu um acidente que o marcaria para sempre, como ele descreve na música o “Divã”.

“Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de quem carregava
Em seus braços quem chorava”


Ta certo, que Roberto teve uma fase, digamos complicada, quando deu para cantar para as baixinhas, gordinhas, caminhoneiros e se afastou do irmão de fé, camarada, Erasmo Carlos. Mas para quem já teve canções gravadas por dezenas dos mais consagrados cantores e cantoras nacionais e internacionais, é perdoável.
Agora, depois de ser tema e ganhar o Carnaval carioca ele anuncia a volta da parceria com o Tremendão, o que os súditos, como eu, agradecem. O Rei está de volta, sem perder a majestade e a suas marcas maiores a simplicidade e a humildade. Vida longa ao Rei!

Antonio Santiago

1 comentários:

Anônimo,  13 de março de 2011 às 20:51  

Gosto não se discute...apenas pode-se lamentar.

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