sábado, 12 de novembro de 2011

Caso Derosso

Há pouco menos de um mês de vencer o prazo – 9 de dezembro - para encerramento dos trabalhos da CPI do Caso Derosso, que deveria apurar as irregularidades nos contratos de publicidade da Câmara Municipal de Curitiba sob a gestão do presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), a oposição já estuda ações alternativas à “pizza” e reconhece que as manobras de adiamento e a falta de seriedade durante todo o processo comprometerão os resultados das investigações. “Somos impedidos o tempo todo de avançar nos trabalhos de investigação, nossos requerimentos são negados sumariamente pela maioria e os depoentes mandam mais do que os integrantes da CPI. São eles que determinam como e quando depor e o tempo está passando”, reclama o representante do Partido dos Trabalhadores (PT) na CPI, vereador Pedro Paulo Costa. “Tudo o que se conseguiu fazer foi por força de ação judicial, das liminares que a assessoria jurídica da bancada de oposição conseguiu obter”, disse.
 Agora, a oposição recolhe documentos e realiza uma espécie de “acareação” com os depoimentos prestados. A intenção é de entregar esses resultados paralelos ao Ministério Público, a fim de contribuir com as investigações que acontecem por lá. A oposição também deverá se reunir nos próximos dias com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Fernando Augusto Mello Guimarães, pois foi o relatório do TCE sobre as suspeitas levantadas em torno dos gastos com publicidade na Câmara Municipal, que originou as denúncias de irregularidades.

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