quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Violência contra as mulheres

Foto: divulgação
Uma campanha desenvolvida pela União Brasileira de Mulheres (UBM) desde 2009, que pede o fim da violência contra mulheres e meninas, ocupou espaço na sessão desta segunda-feira (7) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para denunciar uma situação cada vez mais insustentável. De acordo com o mapa da violência no Brasil, levantamento feito pelo Instituto Sangari, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), 41.968 mulheres foram assassinadas em 10 anos, o que significa 11 brasileiras mortas por dia. No Paraná, o crescimento da violência contra a mulher, segundo o mesmo estudo, exibe um retrato ainda mais cruel dessa realidade: no período, o número de homicídios femininos registrados saltou de 179 em 1998 para 307 em 2008, o que representa uma variação de 50% a mais na prática desses crimes. O estado pulou da 13ª posição no ranking nacional de violência contra a mulher para a 5ª. Segundo o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), motivos fúteis são a causa de aproximadamente a metade dos assassinatos, em geral praticados por maridos, ex-maridos, namorados ou companheiros inconformados com a separação ou a perda de poder em uma relação que acreditavam controlar.
As agressões também revelam uma realidade terrível: de acordo com pesquisa nacional da Fundação Perseu Abramo, realizada com 2.502 mulheres em 2004, a cada 15 segundos uma mulher é espancada no país e ao menos um terço disseram já terem sofrido algum tipo de violência física.

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