Benito Mussolini nasceu em Torrinha, interior de São Paulo, em 25 de setembro de 1936. Filho de um marceneiro e de uma dona de casa, trabalhou por 36 anos como enfermeiro e atualmente é artesão. Correto? Por mais estranho que pareça, a história é verdadeira. Ele é um dos 14 Benitos Mussolini presentes nas listas telefônicas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. “Sou neto de italianos e recebi esse nome como uma homenagem. Quando nasci, Mussolini tinha levantado a Itália”, afirma ele, que, embora não seja fascista, gosta do nome.
Olga Benário Ronan também adora seu nome. Filha de militantes comunistas que participaram da Intentona de 1935, o levante militar promovido pelo Partido Comunista Brasileiro, a professora aposentada de Santo André, em São Paulo, passa horas conversando com os pais sobre aquela época e procura saber tudo a respeito da esposa de Luís Carlos Prestes.
Um comerciário de São Paulo, no entanto, não acha graça nenhuma em se chamar Adolfo Hitler. Nascido em 1967, 22 anos após a morte do homônimo famoso, seu nome foi escolhido pelo pai, admirador do líder nazista. “Já passei por situações delicadas. Um dia, uma senhora negra não quis apertar minha mão.”
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