
Segundo a psicanalista e terapeuta Lidia Rosenberg Aratangy, autora de “O Anel que tu me Deste – O Casamento no Divã”, o aumento da idade média com que elas se casam é sinal dos tempos. “As mulheres querem primeiro consolidar uma carreira profissional ou terminar sua formação acadêmica”, comenta.
Outro fator é a mídia que mostra uma nova imagem da mulher moderna. “A mídia estimula a autonomia profissional feminina e valoriza a experiência sexual”, comenta Dulcilia Buitoni, professora de Pós-Graduação na Faculdade Cásper Líbero e autora do livro “Mulher de Papel – A Representação da Mulher pela Imprensa Feminina Brasileira”.
No entanto, o dado mais impressionante da pesquisa ficou na outra ponta do “e viveram felizes para sempre”: o divórcio. As estatísticas apontam que 71,7% das separações judiciais não-consensuais foram requeridas pelas mulheres. Ou seja, quando o fim da relação não é de comum acordo, parece que resta quase que somente a elas tomar a iniciativa.
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