
Nasci em
Apucarana, em uma época que os cafezais predominavam.
Terra Rica,
Terra Roxa e
Terra Boa, tudo isso no meu
Paraná. Adorava ouvir o som de bigorna do canto das
Arapongas e cresci escutando
Maringá, linda canção de Joubert de Carvalho. Aquele
Campo Largo, que se alternava com
Floresta foi o cenário em que eu abandonei a adolescência e me tornei homem. Com essa
Bela Vista do Paraíso saí em busca do meu destino. Aportei em
Londrina e uma
Nova Esperança tomou conta de mim. Na flor da idade e cheio de sonhos pedi proteção a
Santo Antônio da Platina,
São João,
São José dos Pinhais e
São Pedro do Ivaí e como sempre apreciei as mulheres não poderia deixar de também pedir a proteção delas. Por isso, apelei para
Santa Helena,
Santa Inês,
Santa Mariana e
Santa Tereza do Oeste. E assim, protegido, me joguei no mundo. Comecei por
Curitiba e aportei em
Pato Branco, onde me casei. Vi as
Quedas do Iguaçu e por um tempo tive um
Bom Sucesso trabalhando em
Foz do Iguaçu, onde tomei muito
Chopinzinho.
Minha trajetória por esse mundão de Deus me levou a muitas paragens, tais como os desbravadores
Marechal Cândido Rondon,
Almirante Tamandaré e
Coronel Vivida.
Nesta minha vida de viajante conheci
Engenheiro Beltrão e
Francisco Beltrão e até hoje a dúvida é: serão uma ou duas pessoas diferentes? Se alguém souber me responda.
Depois de mudar de
Ângulo por diversas vezes, fiz de
Maringá o meu
Porto Vitória. Aqui não tenho
Mercedes, nem
Pérola, mas tenho amigos que fazem desse pedacinho de chão o meu
Paraíso do Norte.
Antonio Santiago
Engenheiro Beltrão e Francisco Beltrão foram os mesmos fundadores.
ResponderExcluirFicou legal sua história com algumas cidades do Paraná. Se não me engano os Serranos tem uma música assim nesse estilo, mas diferente é claro.
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