quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Farsa

Release
Depois de votar contra o Projeto de Lei 1215/2009, que alterou o Plano Diretor de Maringá, o vereador Mário Verri criticou a maneira como foram realizadas as consultas populares para a alteração do documento.
“Primeiro foram as Audiências Públicas. A primeira foi cancelada por conta de inúmeras irregularidades. A segunda teve início, mas não terminou por falta de organização. O próprio coordenador do encontro, Jurandir Guatassara, deixou a audiência antes do término. Apesar de tudo isso, esta audiência foi validada”, disse Verri.
O vereador lembrou que a Prefeitura ainda tentou fazer alterações no Plano Diretor na Conferência da Cidade, realizada em novembro. “Mas conseguimos impedir que as mudanças fossem feitas, pois isso só pode ocorrer numa Conferência Pública, com a participação de toda a população e entidades representadas, o que não era o caso”.
A Prefeitura agendou então uma Conferência Pública para o dia 21 de dezembro. “Esta Conferência foi uma farsa, realizada com lisura e transparência zero. Faltavam crachás para representantes de entidades e sobravam para assessores do Prefeito. A população foi tratada com impressionante descaso”, afirmou Verri.
Diante da situação, Verri escolheu votar contra as alterações do Plano Diretor. “As alterações do Plano Diretor não refletiram os reais anseios e necessidades da população de Maringá, mas sim apenas do grupo que dirige a cidade”.
O Projeto de Lei, no entanto, foi aprovado por 12 votos contra 3, na sessão extraordinária da Câmara, na sessão extraordinária do dia 23 de dezembro. Além de Verri, votaram contra os vereadores Humberto Henrique e Dr. Manoel Sobrinho.

Um comentário:

  1. Cada vez mais tenho a certeza que a Camara de Vereadores de Maringá tem que ajuntar-se com a de Londrina... e aí irá ser uma catastrofe total... esses são nossos representantes... e ainda por cima nos é que elegemos... que horror...

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