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Ele tinha tudo para não ser esportista. Fumava, bebia, não suportava concentração, fazia medicina, curso absorvente. O porte físico incomum lhe dava aspecto desengonçado. Pé pequeno (41) para a altura (1,91m) dificultava giros rápidos. Mas dizem que foi responsável por sua marca registrada, o toque de calcanhar. Pelé disse: “Ele joga melhor de costas do que a maioria de frente.”
Apelidado de Doutor ou Magrão, o paraense Sócrates impunha respeito, compensava o físico frágil com futebol inteligente e passes precisos.
Nascido em 19 de fevereiro de 1954, em Belém, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira começa a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto (SP), em 1973, onde marca o primeiro gol profissional. Em 1978, transfere-se para o Corinthians, time que o consagra e onde passa a atuar politicamente. Participa, em 1981, da criação da Democracia Corintiana: todos tinham direito a voto e tomavam as decisões de acordo com a maioria.
Durante os 16 anos de carreira, defendeu a Seleção em duas copas, teve breves passagens pelo Fiorentina, da Itália, Flamengo e Santos. A sorte não o ajudou a ser campeão do mundo, mas a história vai registrar que Sócrates foi um dos maiores jogadores de seu tempo.
*Ana Miadaira é jornalista
Esse jogava muito e bebia muito também.
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