Maiakovski (1893-1930)
Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX:
Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
Este poema do grande escritor russo ilustra muito bem o que acontece em Maringá. Como na história da Bíblia, os "vendilhões" travestidos de governantes, tudo podem.
Antonio Santiago
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