Por Dom Anuar Battisti*
O Dia do Trabalhador, primeiro de maio, marca a data da dignidade de trabalhar com dignidade. Esse dia se caracteriza com manifestações das mais variadas. No entanto, a marca registrada é a de um grito de louvor a Deus por nos ter dada a missão de “ganhar o pão com o suor do próprio rosto”, ou seja, ninguém deve viver de favores e sim da dedicação a uma tarefa da qual vem o sustento com dignidade.
Ao mesmo tempo, é um dia de um grito de clamor pelos inúmeros desempregados e excluídos pelo sistema capitalista, cuja economia é baseada no capital e não na solidariedade.Por isso, nesse ano a Campanha da Fraternidade nos lembra que um só é o Senhor, ao qual podemos e devemos servir. “Não se pode servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
*Dom Anuar Battisti é arcebispo de Maringá
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