Eu a conheci no comecinho do século, e de uma forma bem moderna, virtual. E fui atraído pelo nome Gilda que me remeteu há muitos anos atrás quando vi o filme, “Gilda, nunca houve uma mulher como ela” com a estonteante Rita Hayworth. De lá para cá nos tornamos amigos confidentes, cúmplices, talvez até por eu tê-la conhecido num momento bem difícil de minha vida. Gilda é assistente social, mas eu acho, aliás, tenho certeza, que ela é uma jornalista disfarçada, tal a intimidade que tem com a escrita. Textos maravilhosos. Poéticos, críticos, sem, no entanto, perder a ironia, o veneno, característica maior de seus escritos. Ela é, assim como eu, uma indignada com as injustiças sociais. Mas batemos de frente na questão ideológica e partidária. Tivemos brigas homéricas nesse quesito. Nunca havíamos nos visto, sempre acontecia uma coisa ou outra que impedia. Até que no começo do mês quando fui a Sampa e finalmente nos materializamos um para o outro. Encontramos-nos a meia noite numa pizzaria, rolou a emoção. Ela foi me levar ao hotel, dirigindo desvairadamente, na tão desvairada São Paulo. Conversamos pouco, mais nem precisava, já sabemos tudo um do outro. Tiramos algumas fotos e nos despedimos, com a certeza que nossa amizade é para sempre. Logo ela estará aqui em Maringá. Valeu Loira.
Antonio Santiago
Santi... o aniversário foi seu, e quem ganhou o presente fui eu! kkkk
ResponderExcluirEmocionou, tocou e me encheu de alegria. Deus abençoe voces. Eu estou mesmo, SEM PALAVRAS. Só posso agradecer. GILDA.LOYRA