E se depender da coligação de Beto Richa, não teremos mais pesquisas no Paraná. Ontem eles conseguiram barrar mais uma do Datafolha. A quinta em duas semanas. Se continuar assim, o receio é que eles tentem impugnar as eleições.
Santiago/Malu, embora eu não desconheça que a imprensa “precisa” do teor das pesquisas para vender seus produtos, mesmo assim acompanhem meu raciocínio, por favor:
1 - só se consegue impedir a divulgação de uma pesquisa recorrendo-se ao Judiciário, e convencendo-se o juiz ou desembargador acerca da idoneidade da pesquisa, ok?
Pois bem. Então, vejam:
2 - se em apenas duas semanas os advogados do candidato Beto Richa conseguiram “barrar” – como vocês dizem – a divulgação de CINCO pesquisas, LOGO, NESSAS CINCO PESQUISAS HAVIA DE FATO PROBLEMAS QUE AUTORIZARAM LEGALMENTE O JUIZ A CONCEDER AS LIMINARES.
3 – Toda LIMINAR é concedida pelo Juiz após um juízo superficial de apreciação das provas que lhe foram encaminhadas na impugnação à divulgação.
Resumo da ópera: como nenhum Juiz concede liminar alguma se não estiver convencido acerca do direito reclamado pelo candidato que se diz prejudicado se as pesquisas forem publicadas, LOGO:
1- as tais pesquisas não mereciam nem merecem fé alguma, certamente por trazerem em seus números intenções ocultas em favor de algum ou alguns dos demais candidatos ao governo;
2 – como no caso paranaense - ao que tenho observado - a campanha para governador está polarizada entre Beto Richa e Osmar Dias, certamente este último seria o favorecido com a tal pesquisa.
Mas falando agora como cidadão que sou, Santiago/Malu, vejo as pesquisas e os tais institutos que as produzem como um cancro que lesiona a legitimidade de toda e qualquer eleição no Brasil, há décadas! As eleições tem sido válidas, mas a meu ver, não legítimas, porque compelida a grande massa de eleitores.
São instrumentos danosos à verdadeira democracia, na sua forma mais pura, porque, diante de uma nação com imensa maioria de habitantes com pouquíssima instrução, as pesquisas “cantam a melodia” de um reduzido mas dominante grupo político, em detrimento do restante da população do Brasil, que por quatro ou cinco anos sentirá na pele e no bolso o quão fora ludibriada e induzida pelas pesquisas.
Enfim, como diria meu saudoso sogro, Urbano, pra mim essas pesquisas e seus institutos não valem uma cachimbada de fumo! Preciso tanto de pesquisas pra tomar minha decisão de voto, quanto um navio necessita duma rodovia belamente asfaltada pra viajar...
Santiago/Malu, embora eu não desconheça que a imprensa “precisa” do teor das pesquisas para vender seus produtos, mesmo assim acompanhem meu raciocínio, por favor:
ResponderExcluir1 - só se consegue impedir a divulgação de uma pesquisa recorrendo-se ao Judiciário, e convencendo-se o juiz ou desembargador acerca da idoneidade da pesquisa, ok?
Pois bem. Então, vejam:
2 - se em apenas duas semanas os advogados do candidato Beto Richa conseguiram “barrar” – como vocês dizem – a divulgação de CINCO pesquisas, LOGO, NESSAS CINCO PESQUISAS HAVIA DE FATO PROBLEMAS QUE AUTORIZARAM LEGALMENTE O JUIZ A CONCEDER AS LIMINARES.
3 – Toda LIMINAR é concedida pelo Juiz após um juízo superficial de apreciação das provas que lhe foram encaminhadas na impugnação à divulgação.
Resumo da ópera: como nenhum Juiz concede liminar alguma se não estiver convencido acerca do direito reclamado pelo candidato que se diz prejudicado se as pesquisas forem publicadas, LOGO:
1- as tais pesquisas não mereciam nem merecem fé alguma, certamente por trazerem em seus números intenções ocultas em favor de algum ou alguns dos demais candidatos ao governo;
2 – como no caso paranaense - ao que tenho observado - a campanha para governador está polarizada entre Beto Richa e Osmar Dias, certamente este último seria o favorecido com a tal pesquisa.
Mas falando agora como cidadão que sou, Santiago/Malu, vejo as pesquisas e os tais institutos que as produzem como um cancro que lesiona a legitimidade de toda e qualquer eleição no Brasil, há décadas! As eleições tem sido válidas, mas a meu ver, não legítimas, porque compelida a grande massa de eleitores.
São instrumentos danosos à verdadeira democracia, na sua forma mais pura, porque, diante de uma nação com imensa maioria de habitantes com pouquíssima instrução, as pesquisas “cantam a melodia” de um reduzido mas dominante grupo político, em detrimento do restante da população do Brasil, que por quatro ou cinco anos sentirá na pele e no bolso o quão fora ludibriada e induzida pelas pesquisas.
Enfim, como diria meu saudoso sogro, Urbano, pra mim essas pesquisas e seus institutos não valem uma cachimbada de fumo! Preciso tanto de pesquisas pra tomar minha decisão de voto, quanto um navio necessita duma rodovia belamente asfaltada pra viajar...