De Josias de Souza
A três dias de anunciar as sedes das Copas do Mundo de 2018 e de 2022, a Fifa é sacudida por um escândalo.
Presidente da CBF e membro do Comitê Executivo da Fifa, o brasileiro Ricardo Teixeira encontra-se no epicentro da encrenca.
Acusam-no de ter recebido propina de uma empresa de marketing esportivo chamada ISMM/ISL (aqui e aqui).
Veiculada pelo jornal suíço ‘Tages-Anzeiger’, a notícia foi ecoada pela TV britânica BBC.
De acordo com a denúncia, além de Teixeira, foram beneficiários de subornos outros dois dirigentes:
Os presidentes da Confederação Africana de Futebol, Issa Hayatou; e da Confederação Sul-Americana de Futebol, o paraguaio Nicolás Leoz.
Entre 1989 e 1999, a logomarca ISMM/ISL usufruiu dos direitos exclusivos da Copa do Mundo.
Entre outros benefícios, a excluvidade rendeu à empresa milionários contratos de transmissão televisiva dos jogos.
Em 2001, a empresa foi à breca em meio a denúncias de que os contratos foram untadeos com o pagamento de propinas.
Ao esquadrinhar os malfeitos, a Procuradoria da Suíça chegou a um documento confidencial.
A peça contém uma listagem de 175 pagamentos. Coisa de US$ 100 milhões. Em reais: cerca de R$ 172 milhões. Em entrevista ao programa 'Panorama', da BBC, um ex-dirigente da ISMM/ISL, Roland Buechel, corroborou as suspeitas. A lista de pagamentos sujos inclui uma companhia sediada no paraíso fiscal de Liechtenstein. Chama-se Sanud. Recebeu 21 pagamentos. Somados, totalizam US$ 9,5 milhões. Ou R$ 16 milhões.
A BBC recorda: “[Ricardo] Teixeira era fortemente ligado à mesma [Sanud], conforme CPI [feita] no Senado brasileiro mostrou”.
Procurado, Ricardo Teixeira não quis comentar as acusações. A Fifa tampouco se pronunciou.
Que o Ricardo Texeira e a CBF naum prestam muita gente ja sabe faz tempo. É só acessar o site do Kajuru e os seus videos no youtube onde ele prova por A + B.
ResponderExcluir