Da poeira ao poder
Quando o conheci há quase 30 anos tive uma ideia do que ele seria capaz. Só não imaginei que chegaria tão perto do poder. Falo de Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete do presidente Lula e agora ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência de Dilma Rousseff. Com isso ele continua inalando o poder.
Para quem conhece um pouco a história de Gil, sabe que esta ascensão não foi por acaso. Sua trajetória começou nos anos 80 quando entrou para o seminário São Vicente Pallotti em Londrina. Participava nesta época da Pastoral Operária e foi um dos fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores).
Como no seminário em Londrina não existiam as disciplinas de Filosofia e Teologia, ele concluiu seus estudos em Curitiba. Na capital foi morar na favela, não por necessidade, mas sim por opção. Se não me falha a memória fixou residência em Vila Oficinas.
Com o PT engatinhando ainda, candidatou-se a deputado federal constituinte em 1986 e perdeu. Creio que foi a única vez que disputou um cargo eletivo.
Depois disso foi trabalhar como assessor no Instituto Cajamar em Campinas e de lá para o ABC paulista, onde se aproximou de Lula e nunca mais o deixou.
É o homem de confiança do presidente, a ponto de algumas pessoas o chamarem de Golbery, numa alusão ao general que foi a iminência parda no regime militar.
Gil sempre foi perseverante e competente e sempre fez aquilo em que acredita.
Eu não tenho dúvidas de que se ele tivesse seguido a carreira religiosa hoje ele seria bispo ou quem sabe cardeal.
Antonio Santiago
Para quem conhece um pouco a história de Gil, sabe que esta ascensão não foi por acaso. Sua trajetória começou nos anos 80 quando entrou para o seminário São Vicente Pallotti em Londrina. Participava nesta época da Pastoral Operária e foi um dos fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores).
Como no seminário em Londrina não existiam as disciplinas de Filosofia e Teologia, ele concluiu seus estudos em Curitiba. Na capital foi morar na favela, não por necessidade, mas sim por opção. Se não me falha a memória fixou residência em Vila Oficinas.
Com o PT engatinhando ainda, candidatou-se a deputado federal constituinte em 1986 e perdeu. Creio que foi a única vez que disputou um cargo eletivo.
Depois disso foi trabalhar como assessor no Instituto Cajamar em Campinas e de lá para o ABC paulista, onde se aproximou de Lula e nunca mais o deixou.
É o homem de confiança do presidente, a ponto de algumas pessoas o chamarem de Golbery, numa alusão ao general que foi a iminência parda no regime militar.
Gil sempre foi perseverante e competente e sempre fez aquilo em que acredita.
Eu não tenho dúvidas de que se ele tivesse seguido a carreira religiosa hoje ele seria bispo ou quem sabe cardeal.
Antonio Santiago
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