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Foto: Malu Pedarcini
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado. A natureza desses antigos óleos é ainda um mistério, mas sabe-se que, mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e unguentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. No templo de Hórus, iniciado por Ptolomeu III, em 237 a.C., várias inscrições sobre as paredes do laboratório mostravam como os perfumes e os óleos para rituais eram preparados. Alguns odores ali criados levavam até 6 meses para maturar e eram usados pela nobreza. Para perfumar o corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada.
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