O tempo em que a desnutrição das crianças envergonhava o País está perto do fim. Não que tenhamos virado esta página negra da história: 6% das crianças com menos de 5 anos ainda apresentam déficit de altura, mas em 2006-2007 havia 7,1%. A medida da altura é uma das formas de quantificar a desnutrição, revela o atraso no crescimento ocorrido em alguma fase desde a gestação, com maior ênfase nos dois primeiros anos de vida.
Na década de 1970, o déficit de altura atingia 29,3% das crianças na faixa dos 5 aos 9 anos; hoje, essa porcentagem caiu para 7,2%. Por razões óbvias, esses números são maiores nas regiões Norte e Nordeste e nas famílias de renda mais baixa.
Ao contrário da escassez de alimentos que martirizava parte da população, o desenvolvimento e a distribuição de renda um pouco menos perversa trouxeram para os brasileiros um problema característico dos países mais ricos, a obesidade infantil.
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