Território e violência estão interligados

 

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As características territoriais, as características sociais, qualidades urbanísticas, tipos de moradias influenciam o grau de violência. Estudos demonstram que as características socioespaciais estão vinculadas com a violência. Os índices estão explodindo em territórios que apresentam precariedade e vulnerabilidade social. É necessário um vínculo entre as ações para o seu combate com planejamento que levem em conta esses traços. Essas informações foram passadas por José Ignácio Cano Gestoso, na palestra Violência, Segurança Pública e Território, nesta quarta-feira, dia 27, durante o II Seminário de Violência Urbana, que está sendo realizado desde terça-feira e termina amanhã (29), no bloco B-33 (PDE).
Durante a solenidade de abertura, a coordenadora do evento, Ana Lúcia Rodrigues, comentou que o seminário faz parte do projeto apoiado por institutos nacionais do CNPq, que trata dos processos de criminalidade brasileira nas sedes da Copa 2014. “Os pressupostos partem de tratar a violência no Brasil como produto mais bem acabado da desigualdade social e que a cidade, a ocupação urbana, expressam isso”. Rodrigues disse ainda que a abordagem não foca a culpabilidade do indivíduo, mas que a estrutura de oportunidades não é oferecida ao conjunto da população.
Marcelo Bordin, representante da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, informou que a Sesp aprovou o convênio com o Observatório das Metrópoles. Pela parceria, os pesquisadores do Observatório poderão desenvolver pesquisas conjuntas e ter acesso ao banco de dados da Sesp. O representante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio, comunicou que a Seti já providenciou o encaminhamento para que a UEM ofereça a segunda turma do mestrado profissional em Políticas Públicas no segundo semestre deste ano.