Foto: divulgação
Nesta sexta-feira (24), o público terá cinco opções de espetáculos e uma demonstração de dança afro-brasileira para conferir no FILO 2011. O destaque vai para as estreias na programação de “Sua Incelença, Ricardo III” (foto) e “A Pereira da Tia Miséria”, que serão apresentados em espaços abertos ao público.“Sua Incelença, Ricardo III”, do grupo Clowns de Shakespeare (Natal-RN), dirigido por Gabriel Villela, transporta um clássico de William Shakespeare para o universo do picadeiro de circo, dos palhaços mambembes e das carroças ciganas. O espetáculo, que será apresentado às 19 horas no Zerão (uma arquibancada foi montada no gramado atrás do anfiteatro), propõe um diálogo saboroso entre a Inglaterra elisabetiana e cultura popular do sertão nordestino.
Já “A Pereira da Tia Miséria”, do Núcleo Ás de Paus (Londrina-PR), faz sua primeira apresentação no Festival nesta sexta, às 16h30, na Praça Tomi Nakagawa. Inspirado num conto popular da cultura ibérica, o espetáculo apresenta o simbólico embate entre a fome e a morte.
Às 19 horas, no Teatro Londrina, haverá apresentação única do espetáculo “Zabelê, Caxinguelê e o Romance Perfumado”, da Cia Fantokid’s (Maringá-PR). Zabelê e Caxinguelê fazem juras de amor eterno, mas por forças do destino o rapaz precisa viajar e Zabelê inicia uma longa espera pela volta do amado. O problema é que o pai da jovem tem outros planos para ela. Formada por uma família, Fantokid’s realiza uma viagem pelo universo dos bonecos.
Também nesta sexta-feira, às 19 horas, na Concha Acústica, haverá apresentação de dança do projeto CEPIAC (Centro de Produtores Independentes de Arte e Cultura) - Londrina. Esta é uma demonstração do trabalho desenvolvido na oficina ministrada pelo bailarino e coreógrafo José Carlos Santos, o Zebrinha, de 11 a 23 de junho, com integrantes do CEPIAC.
“As Três Velhas”, de Maria Alice Vergueiro e o Grupo Pândega (São Paulo-SP), será apresentado novamente no Teatro FILO, às 21 horas. Este ‘melodrama grotesco’ narra a história de duas marquesas decadentes e uma criada octogenária. Famintas e delirantes, elas vivem isoladas num palacete em ruínas.
No Cemitério de Automóveis, às 22 horas, o Grupo AARPA (Londrina-PR) faz a última apresentação de “Medusa de Rayban”. A trama é resultado de um encontro entre Mário Bortolotto, Paulo de Moraes e Maurício Arruda Mendonça, e traz situações irônicas envolvendo matadores de aluguel sem culpa ou remorso.
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