De J. C. Cecílio
Me lembrei de uma piada histórica do Brasil republicano que ouvi em outras terras:
A revista Leituras da História (agosto de 2011), traz o artigo de capa "FBI versus Dona Santinha". A primeira dama, Dona Santinha, apelido de Carmela Leite Dutra esposa do presidente Eurico Gaspar Dutra (mandato de 1946 a 1951) - Foi mais "poderosa" e influente da república brasileira. Graças a ela o jogo de azar foi banido e o Partido Comunista foi extinto. Antes mesmo de ser a primeira-dama, já causava constrangimento, pois o general Dutra era Ministro da Guerra de Vargas e Dona Santinha era simpatizante do Nazismo, durante plena época da 2a. Guerra Mundial.
Piada do passado:
Ai, me lembrei de um amigo holandês, o Sam Meit *, que conheci lá nas Antilhas Holandesas, na ilha de Saint Marteen, em 1995, que morou no Brasil nos anos 1940-50 em Belo Horizonte e que me contou a seguinte piada:
Dona Santinha, a poderosa primeira-dama, uma senhora fervorosamente católica, muito gorda e de grande estatura, queria a todo custo mudar o Hino Nacional Brasileiro colocando seu nome nele. Após insistir com ministros, deputados e senadores, um assessor bem espirituoso a convence a não mexer no Hino:
- Dona Santinha, a senhora já está referenciada na letra do Hino Nacional !
Ela se surpreende e pergunta:
- Em que verso ou trecho estou inserida na letra do nosso Hino?
Ele bem sacana, responde:
- Naquela parte onde diz: "Gigante pela própria natureza ..."
Mais curiosidades:
“Santinha” era viúva do oficial do Exército José Pinheiro Uchoa Cintra, Santinha e Eurico Gaspar Dutra, 15 meses mais velho do que ela, se conheceram na casa do avô do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e se casaram quando ele ainda era 2º Tenente.
* Meu amigo Sam Meit morreu entre 1996 e 1999.
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