Atitudes simples que geram alegria
Ontem, meu amigo Luciê dos Santos, que frequentemente escreve na coluna “Você Conhece?”, me passou uma mensagem pedindo, segundo ele, um favorzão.
Luciê, que como eu, também é chamado de Lu pelos amigos, está internado no Hospital Santa Virgínia, em São Paulo, por causa de um cálculo renal e me pediu para substituí-lo escrevendo o texto que se segue. Bem, então aí vai. Espero ter desempenhado o pedido do meu amigo a contento.
De repente o silêncio do quarto do hospital foi quebrado por uma voz simpática que dizia: “Filho, você gostaria de receber o Papai Noel?”
Era um padre e pego de surpresa disse que sim e o “bom velhinho”, irrompeu quarto adentro quebrando a monotonia. Atrás dele, uma freira e mais três pessoas.
Recebi um cartão e uma das moças pediu autorização para tirar uma foto. Autorização concedida, só vi o pipocar do flash.
Mas o melhor ainda estava por vir. O padre perguntou se eu gostaria de ouvir uma música e mais uma vez concordei. E lá de fora, surgiram como do nada, dois rapazes com um violão e um violino e cantaram lindamente a música que virou um hino do amor, “Como é grande o meu amor por você”, do rei Roberto Carlos.
Para disfarçar a emoção que já ameaçava sair do peito, comecei a gravar usando o celular. E para finalizar ainda cantaram “Jingle Bell”, pois o Natal está no ar, mesmo em um quarto frio de hospital e encerraram com a apresentação da música "Este ano quero paz no meu coração".
Assim como chegaram, eles se foram. Partiram em direção a outro quarto espalhando o espírito da alegria e fazendo as pessoas mais felizes. Como eu, que naquele breve momento, que esqueci de onde estava, esqueci das dores e também da chateação de estar doente, tudo por uma simples atitude daquela equipe. SIMPLICIDADE, que nós humanos as vezes temos esquecido.
Malu Pedarcini
(texto baseado na descrição feita pelo Luciê)
0 comentários:
Postar um comentário