Sem graça
Não é de hoje que eu acho esquisito que um povo como o nosso, com um incrível senso de humor no varejo, crie humor de qualidade tão ruim quando a coisa é profissional. Parece que somos engraçadíssimos quando a situação não pede, e sem-gracíssimos quando somos pagos para fazer rir. Na nossa televisão, com a honrosa exceção de exceções como o TV Pirata, Casseta e Planeta e os bons especiais do Guel Arraes, imperou e impera a tristeza generalizada. Nosso humor sempre andou pelo pastelão, pela chanchada, pelo riso pesado em vez da leveza bem humorada que ajuda a vida a deslizar por aí. Leia mais.
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