Trinta e um de agosto é o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. A esclerose múltipla começa com um distúrbio no sistema imunológico. Algumas células de defesa, que devem proteger o organismo, estranham-no e passam a destruí-lo. A camada de mielina é lesada. O dano à mielina, que tem como função conduzir os estímulos nervosos, impede a transmissão das mensagens entre o cérebro e o resto do corpo. Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de crises. Os sintomas podem ser discretos ou intensos, aparecer e desaparecer. Muitas vezes, as manifestações do mal são confundidas com outras doenças, menos graves, como labirintite. Os principais sintomas são: falta de coordenação motora, vertigem, dor facial, dormência, perda de visão, perda de audição, dor nos braços e desequilíbrio. Atualmente, o exame mais eficaz para reconhecer a esclerose múltipla é a ressonância magnética. Com ele, são notadas as lesões que surgem no sistema nervoso. A doença atualmente não tem cura, mas há medicamentos adequados que conseguem reduzir a intensidade dos surtos, tornar menos frequentes as ocorrências e oferecer boa qualidade de vida ao doente. Os remédios são distribuídos pelo serviço público de saúde e devem ser exigidos. O médico precisa sempre acompanhar o paciente para controlar possíveis efeitos colaterais. O tratamento também pode envolver: fisioterapia, terapia corporal, hidroterapia e exercícios físicos. Costuma acometer mais as mulheres e pessoas brancas (pessoas com genótipo caucasiano), com idade em média de 18 a 45 anos. No Brasil para cada 100 mil habitantes ocorrem 10 casos da doença.
Fonte: Hospital Santa Lúcia
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