Prisioneiro de si mesmo
Estar preso não significa necessariamente estar confinado com paredes ou grades ao redor. O cárcere pode ser uma coisa que o homem cria para si, dentro dele mesmo, em sentimentos. Nem todo cárcere é forçoso. Tem quem prefira as trancas de um “seguro” cárcere às asas de uma “temida liberdade”. Ser livre também não significa, somente estar solto, fora das grades. Ser livre é muito mais. É sentir a alma fresca, é estar em paz.
Liberdade, assim como a prisão, é um estado de espírito, onde tirar ou conceder é prerrogativa de cada um. Prisão e liberdade são paradoxos, assim como são amor e ódio. Na modernidade a maioria dos homens, estão presos a materialidade que julgam ser indispensável à sobrevivência.
Não haveria liberdade se não fossem as prisões e vice-versa. A dependência é do ser humano, assim como as amarras que ele cria. Resumindo: o homem nada mais é do que prisioneiro de si mesmo.
Antonio Santiago
2 comentários:
Concordo plenamente, em tudo
LIBERDADE... esta condição de um individuo não ser submetido ao dominio do outro e o poder sobre si mesmo e seus atos, exige responsabilidades do individuo sobre suas ações e em razão disso como consequencia haverá compensação ou punição... O homem exerce LIBERDADE em seus atos e quando inibida frusta-se em seu desenvolvimento e crescimento pessoal. A LIBERDADE não é dada e sim conquistada através de um projeto de atitudes, portanto é uma tarefa ardua e dificil; onde desafios nem sempre são suportados e o homem smpre tem que lutar e buscar desafios para obte-la... e viva a LIBERDADE, mesmo que seje a LIBERDADE de errar...
Postar um comentário