Bem diferente do pai
Eu conheci o saudoso ex-governador José Richa em 1972. Na época eu tinha 20 anos e militava no clandestino PCB (Partido Comunista Brasileiro) e ele era o prefeito de Londrina, pelo MDB. Richa viera do PDC (Partido Democrata Cristão), que tinha raízes na Igreja Católica, portanto seria natural que ele fosse anticomunista, reacionário. Não era. Ao contrário, foi um grande defensor da liberdade de expressão, embora não concordasse com a ideologia marxista. Sua trajetória política foi extensa: deputado, senador, prefeito e governador. Tive a honra de fazer parte de seu governo. Ele sempre soube lidar com as diferenças, sempre gostou de ganhar, mas sabia perder. Nunca tratou adversários como inimigos, governava com todos e para todos, enfim, era um estadista. O filho Beto, que foi criado na elite curitibana, quis seguir os caminhos do pai. Até que começou bem, mas aos poucos foi se perdendo, se distanciando do DNA do pai. E agora, disputando a cadeira que um dia José Richa ocupou tão dignamente, o menino Beto pratica o que o que o pai sempre condenou e tanto lutou contra, a CENSURA. Beto Richa está mostrando ao Brasil que nem todo “filho de peixe, peixinho é”. Dona Arlete precisa intervir.
Antonio Santiago
5 comentários:
O "turco" não merecia isso.
O seu pai deve estar se revirando no túmulo.
Esse beto é um menino mimado de Curitiba, só nasceu aqui em Londrina, nunca mais voltou.
O Osmar já ultrapassou esse playboy curitibano
José Richa não merecia esse filho desgraçado... Tomara que tome uma piaba nessa eleição, esse playbesta!!!
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