segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Balzaquianas

Nas minhas reeleituras dos clássicos da literatura dei de cara com um autor que viveu em meados do século XIX e que de certa forma revolucionou o conceito sobre as mulheres de 30. Em uma época que ter 30 anos, era ser considerada “coroa”, Honoré de Balzac trouxe a tona o encanto que essas mulheres tinham. No livro "As Mulheres de 30 Anos", ele analisa a situação das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. Na obra, ele enaltece justamente as mulheres de mais idade, que sendo mais maduras, vivem o amor em toda a plenitude. Júlia, a personagem central, se casa e a partir daí o relacionamento cai no marasmo, na rotina. Após a maturidade, ou seja, aos 30 anos, ela encontra um novo amor e se realiza no relacionamento.
Hoje, não poderíamos levar ao pé da letra e chamar uma mulher de 30 de balzaquiana, afinal, ter essa idade atualmente é estar no auge da vida, da sexualidade, da carreira profissional. Os conceitos mudaram e para melhor. O que se vê por aí são as balzaquianas de 40 e 50 anos, que estão em um estágio da vida, onde independentes e com os filhos já criados, vão à luta em busca da felicidade, que talvez não desfrutaram no passado, em razão de um casamento muito jovem ou por falta de perspectivas.
Eu adoro as balzaquianas, as acho imprescindíveis.

Antonio Santiago

5 comentários:

Ivana Veraldo,  1 de dezembro de 2009 às 10:18  

Querido Santiago, não se esqueça daquelas que sempre foram independentes e sempre buscaram a felicidade e, por terem uma longa trajetória com intensas experiências são mais imprescindíveis, mais fundamentais, mais... mais...
´Basta ter coragem de se aproximar.
Um beijo da sua amiga Ivana Veraldo

Anônimo,  1 de dezembro de 2009 às 11:16  

Eu adoro ser balzaquiana..

Esileda 1 de dezembro de 2009 às 11:45  

Sou balzaquiana de 3.6...feliz da vida! (rs)

Lubélula 1 de dezembro de 2009 às 12:37  

Ah! Se todos fossem no mundo iguais a você!

Almir Escatambulo 1 de dezembro de 2009 às 13:12  

Boa Santiago gostei do texto, adoro as balzaquianas e as não balzaquianas tambem..

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