Cartas de um sedutor
"Nada mais digo senão que sou teu, e do mesmo modo quer esteja no céu, no inferno ou não sei onde. Tu existes e existirás sempre em minha lembrança, e não passa um momento que meu coração me não doa de saudades tuas...” Essa doce declaração foi enviada em 29 de novembro de 1826 por um homem que assinava como Fogo Foguinho – também chamado de dom Pedro I – para a mais importante de suas amantes. Durante os sete anos em que o imperador do Brasil manteve um romance com Domitila de Castro Canto e Melo, mais tarde elevada a marquesa de Santos, escreveu 143 cartas a ela. Recheadas de arroubos imperiais de paixão e até detalhes sobre a saúde do pênis de dom Pedro, as cartas mostram a história íntima e não oficial do líder mais sedutor que o Brasil já teve.



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