quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Longevidade

Não faz tanto tempo assim, o Rio de Janeiro era uma cidade em que um terço dos habitantes contraía febre amarela num único verão – isso aconteceu em 1850, quando mais de 10 000 pessoas morreram. Nos primeiros cinco meses de 1904, nada menos que 1800 pessoas foram internadas com varíola. Até um pouco antes, no século 18, a maioria das casas era de chão batido, com poucas janelas para expulsar a fumaça das velas de sebo que iluminavam os ambientes. No decorrer do século 20, a expectativa de vida dos brasileiros começou a crescer, acompanhando a tendência mundial.
O mais recente estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado em dezembro de 2007, indica que o brasileiro vive, em média, 72,3 anos. Em 2005, a expectativa de vida era um pouco menor: 71,9 anos. Em 2000, era de 70,5 anos e, em 1980, 62,6 anos. Quanto mais se volta no tempo, mais visível é essa mudança. Em 1960, a expectativa de vida no país era de 54,6 anos. Isso significa que, nas últimas quatro décadas, as mulheres ganharam 20 anos e 34 dias de vida. E hoje os homens já vivem 15 anos, 10 meses e 14 dias a mais do que no começo da década de 60. Em compensação, o IBGE prevê que só em 2030 o Brasil deverá superar a barreira dos 80 anos de expectativa de vida. E ainda temos que superar as grandes diferenças entre as regiões. O Distrito Federal tem o índice mais alto no país: 75,1 anos. Já o menor está em Alagoas, com apenas 66,4 anos.

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