quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O gênio era cruel

Poucos viveram paixões tão intensas como Pablo Picasso. Um dos maiores gênios da pintura contemporânea, ele transpôs para as telas seu fascínio pelas mulheres, exaltando sensualidade e erotismo. Protagonizou inúmeras conquistas, foi o namorado amoroso, o amante infiel e o marido cruel. Suas mulheres passavam de deusas, quando apaixonado, a monstros torturados, no fim da relação. Poucas sobreviveram ao término do romance. Mas de uma forma ou de outra, todas influenciaram seus traços, especialmente as sete mulheres com quem conviveu: Fernande, Eva, Olga, Marie-Thérèse, Dora, Françoise e Jacqueline. Picasso exercia um magnetismo tão grande sobre suas amantes que a vida realmente deixava de fazer sentido sem ele. Costumava se retratar como um minotauro, um ser monstruoso, fruto de amores que vão além do entendimento, protagonista de relações violentas, eróticas e cruéis. Foi essa sexualidade selvagem que transpirou pelo desenho de suas mulheres. Na Paris do século passado, Picasso devorou pessoas e eventos com grande paixão, e transformou-as em arte.

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