Operação frustrada
No momento em que a derrota passou a ser inevitável para os países do Eixo na Segunda Guerra Mundial, vários militares alemães tentaram matar Adolf Hitler. Nenhum chegou tão perto quando Claus von Stauffenberg, um coronel de 37 anos, que perdeu a mão direita, dois dedos da esquerda e um olho nas batalhas do Norte da África. Em 20 de julho de 1944, durante uma reunião no quartel-general Wolfsschanze, na Prússia Oriental, o oficial entrou na sala atrasado, pousou uma maleta embaixo da mesa de mapas, a pouco mais de 2 metros de Hitler, e saiu. Ao ouvir a explosão, às 12h42, teve certeza do sucesso da missão, batizada de Operação Valquíria. Das 24 pessoas presentes, 18 ficaram feridas com gravidade e quatro morreram. Entre os dois com escoriações leves, estava o Führer: do cotovelo saía um filete de sangue, na mão esquerda leves escoriações e, nas pernas, estilhaços de madeira. À 1 da madrugada, o premiê alemão surgiu em cadeia de rádio: "Uma pequena súcia de oficiais idiotas, ambiciosos, inescrupulosos e, ao mesmo tempo, criminosos, planejou eliminar-me. É um pequeno bando que agora vai ser destruído impiedosamente". A ameaça foi cumprida à risca. Stauffenberg e três outros conspiradores foram fuzilados na mesma noite. Nos dias seguintes, mais de 110 pessoas envolvidas foram condenadas à morte. A maioria foi estrangulada.
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