domingo, 4 de outubro de 2009

Constatação

Che Guevara morreu, Pablo Neruda morreu. Hoje morreu Mercedes Sosa e eu não estou me sentindo muito bem.

2 comentários:

Martinha,  4 de outubro de 2009 às 13:13  

O que me deixa triste são as pessoas que continuam vivendo, mas morrem pra mim.

Ivana Veraldo,  4 de outubro de 2009 às 14:41  

Nossos ídolos morreram todos, querido Santiago, ou quase todos.
Bertold Brecht, grande poeta e dramaturgo alemão do início do século XX, dizia que triste era um povo que precisava de heróis, porquanto esperava que outros resolvessem suas mazelas, aliviassem seus sortilégios, expressassem seus profundos desejos, etc.
Quem sabe, Santiago, estamos nos libertando dessa triste condição e, assim, poderemos lutar a nossa luta com as nossas armas que, segundo o agora não mais sumido Belchior, podem ser: o nosso lábio, o nosso braço e a nossa voz.
Não vou transcrever um música da Mercedes, para não ser óbvia, coisa que não sou, portanto, segue abaixo uma letra que amo e tenho certeza que vc vai chorar, como sentimental e politizado que é.
Ivana Veraldo

Viola Enluarada (Roberto Menescal)

A mão que toca um violão
Se for preciso faz a guerra
Mata o mundo, fere a terra
A voz que canta uma canção
Se for preciso canta um hino
Louva à morte
Viola em noite enluarada
No sertão é como espada
Esperança de vingança
O mesmo pé que dança um samba
Se preciso vai à luta
Capoeira
Quem tem de noite a companheira
Sabe que.a paz é passageira
Prá defende la se levanta
E grita: Eu vou!
Mão, violão, canção e espada
E viola enluarada
Pelo campo, e cidade
Porta bandeira, capoeira
Desfilando vão cantando
Liberdade
Liberdade, liberdade...

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