sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Esterilização

As brasileiras já podem contar com um novo método para controle da natalidade permanente e de forma menos invasiva. Trata-se de um dispositivo para bloquear as trompas e promover a esterilização definitiva sem a necessidade de corte e anestesia.
Chamado Essure, o dispositivo foi criado pela empresa norte-americana Conceptus e é usado nos Estados Unidos e Europa. O dispositivo é constituído de um tipo de "molinha" com espessura de um fio de cabelo, feita de aço inoxidável e revestida por uma capa de níquel-titânio. Com cerca de 4 cm, ele é colocado nas trompas por uma técnica endoscópica que permite visualizar a cavidade uterina. Para isso, é introduzido por via vaginal um histeroscópio, aparelho pelo qual entra um cateter que conduz o dispositivo para ser depositado nas trompas. Os tecidos reagem a esse corpo estranho, inflamam e acontecem cicatrizações e aderências que fecham esse canal entre os ovários (de onde sai o óvulo) e o útero (onde chegam os espermatozoides), o que torna a mulher estéril. Ao contrário do DIU (Dispositivo Intrauterino), que também é introduzido via vaginal para evitar a gravidez, o Essure não deve ser retirado após certo período, pois é um método definitivo e irreversível. É bom lembrar que, de acordo com a legislação brasileira, só podem utilizar esse tipo de procedimento mulheres com 25 anos ou mais ou que já tenham pelo menos dois filhos vivos.

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