quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"O Corintiano"

De tão fanático, o barbeiro seu Manuel recusava-se a atender clientes palmeirenses. Em uma rifa, ganhou um burro preto e branco. Leontino, o vizinho torcedor do rival alviverde, faz troça do prêmio. Quando chega em casa e encontra a filha dançando balé ao som de música clássica, não se contém. Tira o disco da vitrola e tasca o hino do Timão. E ainda por cima se decepciona com a escolha do filho pela Medicina. Queria mesmo era que fosse jogador do Corinthians. É Mazzaropi em seu 19º filme, "O Corintiano". A fórmula era perfeita: a união entre um dos nossos atores mais populares - ele próprio, corintiano - e o time com a segunda maior torcida do Brasil. Dirigido e escrito por Milton Amaral, o filme estreou em janeiro de 1967, há 40 anos. Sucesso de bilheteria. Gravado nas ruas da Vila Maria Zélia, em São Paulo, e em Taubaté, interior do Estado, "O Corintiano" tem participações especiais de Elisa, torcedora-símbolo do time, e de jogadores como Rivelino e Dino Sani, em cenas de jogos reais.Nos créditos iniciais, agradecimentos ao Sport Club Corinthians Paulista e - pasmem! - à Sociedade Esportiva Palmeiras. Além disso, uma singela nota de esclarecimento: É uma homenagem a todos os clubes de futebol do Brasil, e seus torcedores. Não há, nem houve, intenção de exaltar ou desmerecer um ou outro, e sim dar ao grande público que prestigia o esporte momentos de diversão e entretenimento.

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