sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O perdão nos liberta

Em 8 de novembro de 1972, Nick Ut, que era correspondente da agência de notícias Associated Press, captou com sua câmera uma imagem que chocou o mundo. Nesta imagem aparecia uma menina de 9 anos, nua e em prantos, com grande parte do corpo com queimaduras de terceiro grau. A menina era Kim Phuc e a guerra era a do Vietnã. Ela sobreviveu e passou por 17 cirurgias e o mais incrível disso tudo é que ela, anos mais tarde, encontrou-se com o capitão John Plummer, oficial que ordenou o bombardeio de sua aldeia. Ao invés de acusá-lo Kim o abraçou e o perdoou e fez uma declaração que serve de exemplo a todos nós. “A guerra faz com que todos sejamos vítimas. Eu, quando menina, fui vítima, mas ele, que fazia o seu trabalho de soldado, também foi. Tenho dores físicas, mas ele tem dores emocionais, que são piores do que as minhas.” Kim escolheu o perdão, capitalizou suas antigas feridas de forma positiva. Hoje, viaja pelo mundo em campanha pela paz e é presidente da Fundação Kim Internacional, dedicada a dar assistência a vítimas de conflitos armados.


Malu Pedarcini

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