segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Os primeiros terroristas

Quando o ex-presidente George W. Bush falou que considerava os executores do atentado de 11 de setembro “um novo tipo de mal”, estava enganado. Não há nada de inédito na mistura de entrega total à missão, busca pelo martírio, forte doutrinação religiosa e treinamento militar avançado em local secreto. A ordem ismaelita dos nizarinos, mais conhecida como Seita dos Assassinos, seguiu essas mesmas diretrizes e espalhou terror ente os séculos 11 e 13 no Irã e na Síria. Não foi à toa que esses primeiros terroristas deram ainda origem ao termo assassino, derivado da palavra árabe hashshashin. Entrincheirados no topo da montanha, na Fortaleza de Alamut, eram treinados em combate e ideologia religiosa, a exemplo de grupos terroristas modernos, como a Al Qaeda. Quando fundou a ordem em 1090, seu líder, Hassan as-Sabbah, conhecido como o Velho da Montanha, usou de muita lavagem cerebral e grandes doses de haxixe para convencer seus fiéis de que morrer na missão era uma grande honra. Matavam, com uma adaga na mão e muita droga na cabeça, qualquer um em cultos religiosos. Depois, eram mortos pela multidão. Acreditavam que iriam assim diretamente para o paraíso.

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