Livre de criminosos
"Pela primeira vez, depois de muito tempo, o brasileiro tem a convicção de que o Rio pode ficar fora do controle de criminosos".
Do colunista da Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein.
"Pela primeira vez, depois de muito tempo, o brasileiro tem a convicção de que o Rio pode ficar fora do controle de criminosos".
Do colunista da Folha de São Paulo, Gilberto Dimenstein.
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1 comentários:
Jamais o Estado conseguirá controlar o tráfico no Rio de Janeiro. Este tipo de discurso é balela, é mentira. Coisa de momento. É mais uma tese defendida no conforto do ar condicionado por jornalista que nunca viveu nem conheceu a miséria de perto, aquela que, na ausência do Estado, gera, cria e protege criminosos. O tráfico já criou raízes profundas, impossíveis de serem cortadas, e tentáculos imensos em todos os setores da sociedade carioca. Em virtude da força-tarefa empregada neste combate, a atividade pode dar um tempo, mas o fim jamais acontecerá. O Rio tem mais de 2,5 mil favelas ocupadas por cerca de 1,5 milhão de pessoas. Não existe política social para tanta gente (nem há interesse político para isso). É muita miséria, muito abandono e isso sempre fortalecerá a estrutura do tráfico. O máximo que pode acontecer neste momento e nas semanas vindouras, é o preço da droga triplicar ou quadruplicar no Rio de Janeiro. Nada mais que isso.
Roberto Silva
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