sábado, 31 de dezembro de 2011

Que venha 2012!

E lá se vai mais um ano. Tenho a leve impressão que este que termina hoje passou bem mais rápido que os outros, me aproximando perigosamente dos 60. Enquanto vou embalando minhas coisas e meus sonhos para a nova vida que começo, faço uma viagem de volta ao tempo. Retrocedo ao comecinho dos anos 60, quando eu, e todos os garotos de minha idade, enxergando o mundo com as lentes cor de rosa da inocência, saíamos às ruas de Londrina, para desejar “Feliz Ano Novo” às pessoas. Em troca ganhávamos guloseimas e dinheiro vivo. Essa brincadeira se fosse feita nos dias atuais, onde impera o politicamente correto, com certeza faria o Conselho Tutelar enquadrar as crianças como pedintes de esmolas.
Mas teve um ano, que nunca vou esquecer. Saí de casa, no Jardim Paulista pela manhã, escondido dos meus pais. Obviamente, subi pela Rua Marechal Deodoro, hoje Duque de Caxias, passei pela cervejaria e fui parar no aeroporto. Fiz a festa. Voltei para casa com o equivalente ao que meu pai, um humilde carpinteiro, ganhava durante o mês todo.
Mas para minha tristeza, minha mãe se apossou da grana e me aplicou uma surra homérica. Se existisse a tal Lei da Palmada naquela época, com certeza ela seria condenada a prisão perpétua. Mas tudo isso é passado. Uma época que não volta mais, mas que continua viva nas minhas lembranças.

Feliz Ano Novo a todos!

1 comentários:

josé roberto balestra 31 de dezembro de 2011 às 20:13  

Nas (des-)saudosas surras maternas, Santiago, o grande homem que, sendo tecido dentro de você, se tornou o jornalista respeitado que você é hoje! Obrigado pelos votos de feliz ano novo, e indico-lhe a leitura de minha última crônica do ano "É. 2011... 2012... A DANÇA DA VIDA!", aqui: http://zerobertoballestra.blogspot.com/2011/12/e-2011-2012-danca-da-vida.html

abração em você, à Malu, à sua familia, e à equipe gazetense!

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