quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dadá Maravilha

Dario José dos Santos nasceu em 4 de março de 1946, no Rio de Janeiro. Quando tinha cinco anos, viu sua mãe cometer suicídio ao atear fogo no próprio corpo.
Foi mandado para a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) aos 19 anos, por cometer pequenos roubos. Ele realizava assaltos desde os 10 anos. Foi na Febem que Dadá começou a se interessar pelo futebol.
Em 1971, jogando pelo Atlético-MG, Dadá se tornou o primeiro artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 15 gols marcados. Ele conquistou o posto outras duas vezes: em 1972 (ainda pelo Altético-MG) e em 1976 (Internacional). O jogador é recordista de gols em uma mesma partida. Em um jogo pelo Campeonato Pernambucano de 1976, marcou 10 dos 14 gols feitos pelo seu clube, o Sport. A marca superou os feitos de Pelé e José Mendonça, que têm no currículo oito gols em uma mesma partida. Os números oficiais dizem que marcou 549 gols em toda sua carreira. Dadá diz que, pelas suas contas, foram 926 gols.
Entre os apelidos recebidos nos 16 anos em que jogou, estão "Peito-de-Aço" e "Beija-Flor".
Foi o único jogador da história a ser convocado para a Seleção por pressão de um presidente da República, o militar Emílio Garrastazu Médici, em 1970.
Era conhecido pelas frases espirituosas, entre elas "Não existe gol feio, feio é não fazer o gol"; "Não me venham com a problemática que eu tenho a solucionática"; e "Eu me preocupo tanto em fazer gols, que não tive tempo de aprender a jogar futebol.

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