domingo, 19 de dezembro de 2010

Queria o dobro de aumento

Um dos principais articuladores do aumento, o atual quarto-secretário da Câmara, Nelson Marquezelli, lamentou que a Casa estivesse votando o reajuste de apenas 62%. Para ele, o percentual era injusto e os parlamentares deveriam ganhar por mês quase o dobro dos R$ 26,7 mil que estavam aprovando, tamanha a defasagem salarial, segundo o petebista.
“Se fôssemos fazer a devida correção, o valor seria quase o dobro do que a Mesa está propondo, pois teríamos de voltar lá atrás, antes de 1988, talvez a 1986, para fazer a correção. Quando entrei nesta Casa, em 1990, o salário do Parlamentar era de aproximadamente 20 mil dólares, o que equivaleria hoje a uns 38 mil reais, quase 40 mil. Não podemos fazer essa correção simples, porque extrapolaríamos o teto pago ao funcionalismo público. Temos de nos ater ao teto de hoje, não há outra forma de trabalhar”, declarou o atual quarto-secretário da Câmara.
Ainda em seu discurso, Marquezelli disse que apresentará em fevereiro uma proposta de emenda constitucional equiparando oficialmente os salários dos parlamentares aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teto atual do funcionalismo público. A ideia, segundo ele, é também acabar com o efeito cascata produzido nos legislativos estaduais e municipais país afora toda vez que se aprova o reajuste do Legislativo federal.

Fonte: Congresso em Foco

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