sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eu sou, mas quem não é...

De todos os presentes que ganhei no final de ano (foram três), o que mais gostei foi um obsoleto aparelho de som do século passado, o tal 3 em 1 (cassete, rádio e LP). A tal peça, desconhecida por quem tem menos de 20 anos, está me conduzindo ao passado. Ontem, por exemplo, incursionei pelo universo brega. Por uma horinha ouvi o "rei dos bregas", Odair José, tentando convencer a sua amada a não tomar a pílula. Me comovi com Amado Batista vendo sua esposa morrer na maternidade, bailei ao som de Sidney Magal e sua Sandra, Rosa Madalena e por fim, me vi no Márcio Greyck, na sua impossibilidade de acreditar no fim de um amor.
Sem contar outras pérolas do gênero como Rosana, Perla, Diana, Nilton Cesar, Barros de Alencar, etc, etc, etc...
Os mais intelectualizados e com gosto musical refinado poderão torcer o nariz para um repertório musical de gosto duvidoso, mas quem nunca ouviu ou cantou em alguma época uma música brega, que atire o primeiro vinil.

Antonio Santiago

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