quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mineiros podem fazer exames gratuitos de visão

Por Regina Jorge*

Na próxima terça-feira (08), das 8h às 13h a Praça Juscelino Kubitschek em Belo Horizonte será palco da campanha de conscientização ViVer – Porque Ver é Viver. Por meio de informação e diagnóstico gratuito, a ação tem o objetivo de alertar a população da cidade sobre os cuidados necessários com a saúde da visão dos idosos, uma vez que os sintomas de diversas doenças são encarados erroneamente como um processo natural do envelhecimento. Trata-se de uma iniciativa pioneira do Centro Oftalmológico de Minas Gerais (COMG) e do Grupo Retina Minas (associação de pacientes com doenças da retina), em parceria com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e a Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV), e apoio da Novartis.
Entre as doenças da visão que merecem a atenção da população idosa, está a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que afeta a visão central e gera prejuízos à qualidade de vida dos pacientes por dificultar a realização de tarefas diárias, como ler, realizar trabalho manual detalhado, dirigir, cozinhar, ver as horas ou identificar fisionomias. Segundo a oftalmologista Dra. Fernanda Porto, presidente do Comitê Científico do Grupo Retina Minas, com a rápida progressão desta doença, o paciente pode perder a sua independência, gerando a necessidade dos familiares tornarem-se cuidadores. Entre os seus sintomas estão visão com linhas onduladas, distorção de imagens, pontos escuros ou espaços em branco na visão central.
Essa é a primeira ação da Campanha Viver - Porque Ver é Viver na cidade de Belo Horizonte. Médicos oftalmologistas farão exames diagnósticos gratuitos em pessoas com idade acima de 60 anos, distribuirão cartilhas informativas sobre as principais doenças da visão que atingem os idosos e estarão à disposição para esclarecer dúvidas sobre o tema.
De acordo com a especialista, a expectativa é examinar cerca de 200 idosos e distribuir 500 cartilhas. “O diagnóstico precoce e o aumento da conscientização da população sobre essas doenças são fundamentais para preservar a qualidade de vida dos idosos. Por exemplo, hoje, cerca de 80% das pessoas com DMRI já apresentam a doença em estado avançado, o que dificulta a realização do tratamento efetivo da doença. A informação pode colaborar muito para a mudança dessa realidade”, complementa.

Importante: a quantidade de exames é limitada. Serão distribuídas 200 senhas para a realização de exames de diagnóstico, de acordo com a ordem de chegada no local. É necessário que os idosos levem a carteira de identidade (RG).

*Regina Jorge é assessora de comunicação da In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação

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