segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Em nome do pai

Eu votei no Osmar Dias. Ele não era o candidato dos meus sonhos, mas votei por exclusão. Votei contra a volta da elite curitibana que ficou no poder durante oito anos, representada por Jaime Lerner e que tratava a capital como a sala e o interior do estado como quintal. Onde se joga o que não serve mais, o lixo. Mais ou menos o que Silvio Barros II quer fazer com Sarandi. Mas numa democracia, coisa que lutei tanto por ela, vale a vontade da maioria e ela escolheu Beto para comandar o estado pelos próximos quatro anos, e a vontade popular é soberana. Espero que Beto, que conheci menino ainda, faça um bom governo, pois assim ganham todos os paranaenses. E que ele se mire no exemplo de seu pai, o inesquecível José Richa, que foi governador de todos os paranaenses, jamais em momento algum, se esqueceu do interior de onde, assim como o filho, agora governador, saiu um dia. Com certeza, dona Arlete, não o deixará esquecer-se disso.

Antonio Santiago

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