A hora da imparcialidade. E cadê essa senhora?
Do Messias Mendes
A Veja começou a mostrar as garras pra valer neste segundo turno. Por meio de artigo de Augusto Nunes, publicou barbaridades em seu site sobre a participação da candidata Dilma Rousseff no debate. Enalteceu tanto José Serra que foi de dar nojo. Meu Deus, como pode um veículo de informação do peso de uma revista Veja se prestar a papel tão ridículo? E o que leva um jornalista da qualificação técnica de Nunes a tornar-se um baba ovo tão desprezível? O segundo turno é importante, até como forma de aprofundar o debate, e até o embate, e no frigir dos ovos, legitimar mais o eleito. Mas a baixaria da grande mídia, Veja à frente, é tão grande, que aquilo feito contra Lula nas eleições de 1989 foi fichinha perto do que está aí.
É importante que os jornalões e as revistas semanais levantem os problemas de corrupção nesta fase da disputa. Mas e onde fica a imparcialidade? Porque omitir os escândalos da privataria do governo FHC, que deve explodir como uma bomba atômica, mas só no início do próximo ano pelo livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior? E que tal a grande mídia, ao mesmo tempo em que requenta o noticiário a respeito de Berenice, não requenta também o escândalo dos sanguessugas? E por que não dar destaque à quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros que teria sido feita em 2001 pela filha de Serra e a irmã de Daniel Dantas?
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