quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A censura continua

E se depender da coligação de Beto Richa, não teremos mais pesquisas no Paraná. Ontem eles conseguiram barrar mais uma do Datafolha. A quinta em duas semanas. Se continuar assim, o receio é que eles tentem impugnar as eleições.

1 comentários:

josé roberto balestra 29 de setembro de 2010 às 19:00  

Santiago/Malu, embora eu não desconheça que a imprensa “precisa” do teor das pesquisas para vender seus produtos, mesmo assim acompanhem meu raciocínio, por favor:

1 - só se consegue impedir a divulgação de uma pesquisa recorrendo-se ao Judiciário, e convencendo-se o juiz ou desembargador acerca da idoneidade da pesquisa, ok?

Pois bem. Então, vejam:

2 - se em apenas duas semanas os advogados do candidato Beto Richa conseguiram “barrar” – como vocês dizem – a divulgação de CINCO pesquisas, LOGO, NESSAS CINCO PESQUISAS HAVIA DE FATO PROBLEMAS QUE AUTORIZARAM LEGALMENTE O JUIZ A CONCEDER AS LIMINARES.

3 – Toda LIMINAR é concedida pelo Juiz após um juízo superficial de apreciação das provas que lhe foram encaminhadas na impugnação à divulgação.

Resumo da ópera: como nenhum Juiz concede liminar alguma se não estiver convencido acerca do direito reclamado pelo candidato que se diz prejudicado se as pesquisas forem publicadas, LOGO:

1- as tais pesquisas não mereciam nem merecem fé alguma, certamente por trazerem em seus números intenções ocultas em favor de algum ou alguns dos demais candidatos ao governo;

2 – como no caso paranaense - ao que tenho observado - a campanha para governador está polarizada entre Beto Richa e Osmar Dias, certamente este último seria o favorecido com a tal pesquisa.

Mas falando agora como cidadão que sou, Santiago/Malu, vejo as pesquisas e os tais institutos que as produzem como um cancro que lesiona a legitimidade de toda e qualquer eleição no Brasil, há décadas! As eleições tem sido válidas, mas a meu ver, não legítimas, porque compelida a grande massa de eleitores.

São instrumentos danosos à verdadeira democracia, na sua forma mais pura, porque, diante de uma nação com imensa maioria de habitantes com pouquíssima instrução, as pesquisas “cantam a melodia” de um reduzido mas dominante grupo político, em detrimento do restante da população do Brasil, que por quatro ou cinco anos sentirá na pele e no bolso o quão fora ludibriada e induzida pelas pesquisas.

Enfim, como diria meu saudoso sogro, Urbano, pra mim essas pesquisas e seus institutos não valem uma cachimbada de fumo! Preciso tanto de pesquisas pra tomar minha decisão de voto, quanto um navio necessita duma rodovia belamente asfaltada pra viajar...

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