Agosto: mês do cachorro louco está no fim
Priscila Trezza*
Teorias existem aos montes. É só buscar no Google. Desde explicações envolvendo a mitologia grega, a história romana, a época das navegações, até a vida sexual dos cães. Dizem que o nome do mês foi criado em homenagem ao imperador romano César Augusto, que deve ter ficado muito contente, pois sabemos como os imperadores romanos eram narcisistas.
Outra explicação para agosto ser um mês de azar teria surgido em Portugal, por volta de 1500, na época das grandes navegações. Grande parte das viagens começava em agosto e isso era péssimo para quem resolvia casar neste mês: ficava sem marido logo após a cerimônia. Quanto aos cachorros propriamente ditos, explica-se que há um aumento de cadelas no cio neste mês, e a cachorrada fica em polvorosa.
Difícil botar fé em qualquer uma dessas teorias. Afinal, quem há de saber com certeza de onde surge uma crendice?
Pessoalmente, não tenho muito afeto pelo mês de agosto. Dizem que é porque é o tempo do meu inferno astral, já que sou do signo de Virgem. Não creio em astrologia tampouco, mas parece que tudo dá errado neste mês. Talvez seja a fé na crendice que leve à falta de sorte. É como aqueles testes científicos com macumba. Pega-se um grupo de pessoas e divide-se em dois subgrupos: um sabe que será vítima de um “trabalho” e o outro, desconhece esse fato. É feito um “trabalho” para todos. O subgrupo que sabe passa um mau bocado, caem os cabelos, o corpo enche de berebas, acaba o namoro, brigam com o chefe. O grupo que desconhece segue a vida normalmente. Com o medo de agosto deve ser assim.
Hoje é 31, que bom. Lá vai ele por este ano.
*Priscila é fonoaudióloga
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