quinta-feira, 2 de setembro de 2010

De um ex-funcionário

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Esta carta enviada por Mário Covas a todos os funcionários do antigo Banco do Estado de São Paulo (Banespa) pedindo votos na sua campanha para governador por São Paulo e se comprometendo a investir no banco e no funcionalismo, caso ganhasse as eleições, ainda provoca revolta em muitos banespianos. O Banespa nunca foi deficitário como o pessoal do PSDB, do qual Covas fazia parte, quis que a população acreditasse. O Banespa financiava sim, muita coisa, inclusive pagava a conta pelo mau uso do dinheiro público, à custa do suor dos funcionários que trabalhavam dando o sangue pelo banco. Depois dessa promessa escrita e assinada, Covas ganhou a eleição com votos de quase 100% dos funcionários do banco e como paga, no dia 31 de dezembro de 1994, o Farol da Alexandria (FHC) mandou o Banco Central intervir no banco com a alegação que não tinha sido honrada uma dívida que não era do banco e sim do Estado de São Paulo, que usava o dinheiro para pagar folha de pagamento do funcionalismo, etc, etc, etc.
Resumindo: deram o banco para os espanhóis e milhares de funcionários, foram obrigados a aceitar um Plano de Demissão Consentida, senão iriam para o olho da rua da mesma forma, só que sem a esmola proposta pelo novo controlador. Desses, muitos adoeceram vitimados pela depressão, pois em um país em que não tinha empregos suficientes para todos (era o ano de 2001) e com a idade “avançada” para o padrão tupiniquim, ou seja, acima dos 40, a luta pela sobrevivência tornou-se desumana. Muitos se entregaram e muitos ainda estão lutando com dificuldades para sobreviver e conseguir se aposentar.

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